quarta-feira, 11 de abril de 2012

“É preciso por um ponto final à ousadia” dos ativistas gays, afirma jornalista, sobre tentativa de “censura” ao pastor Silas Malafaia

O processo movido pelo Ministério Público Federal contra o pastor Silas Malafaia voltou a ser tema de artigos do jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja.
Azevedo, que é católico, tem se posicionado em seus artigos de forma semelhante ao pastor nas críticas ao PL 122. Silas Malafaia considera o projeto como a “lei do privilégio” para os ativistas gays.
No artigo “Movimento gay quer passar de beneficiário da liberdade de expressão à condição de censor?”, Reinaldo Azevedo critica a postura dos ativistas gays, que segundo ele, querem impor mordaça às religiões e ao livre pensamento: “Então eles podem pegar símbolos de uma denominação cristã, que têm valor para mais de um bilhão de pessoas, submetê-los a uma, como posso dizer, “interpretação livre”, mudando ou mesmo invertendo seu sentido moral, mas um líder religioso deveria ser impedido de dizer o que pensa?”, pontua o jornalista, fazendo referência ao caso da Parada Gay de 2011, quando a organização do evento espalhou cartazes com doze modelos em posições homoeróticas.
Na ocasião, o pastor Silas Malafaia afirmou que a igreja católica deveria reagir ao que chamou de “ridicularização” dos símbolos católicos. A reação do pastor gerou protestos por parte dos ativistas gays e o processo movido pelo Ministério Público, que o acusa de incitar a violência. Sobre o processo, Azevedo afirma que apesar de não concordar com tudo que Malafaia diz a respeito do homossexualismo, acredita que o pastor está sofrendo uma tentativa de censura: “Devo silenciar diante de uma óbvia tentativa de calá-lo, ao arrepio, parece-me, da lei? Sim, a Justiça vai decidir, mas posso e devo dizer o que acho. Acho que estão recorrendo a uma óbvia linguagem metafórica com o propósito de se vingar de um notório crítico da dita Lei Anti-Homofobia. Entendo que estamos diante de um caso clássico de uso da lei para intimidar ou calar aquele que pensa de modo diferente”.
Reinaldo Azevedo afirma que “é a liberdade de expressão como um valor universal que permite hoje a essas ditas minorias, a esses grupos de pressão, falar, reivindicar etc. O que querem? Coibir a dita homofobia metendo na cadeia quem não comunga de seus valores?”, numa crítica ao que ele classifica de “sindicalismo gay”.
Em outro artigo sobre o tema (A marcha da intolerâcia. A única vítima de preconceito é o pastor), Azevedo afirma que não irá se calar, colaborando para a “para a reinstalação da censura no Brasil”, e diz que não aceita que “que partido, grupo ou grupelho decidam o que posso pensar ou não — em especial quando essa patrulha se exerce na contramão de direitos garantidos por uma Constituição democrática”.
Neste mesmo artigo, o colunista de Veja afirma ser contra o casamento gay: “Considero, absurda a decisão do Supremo que igualou legalmente os casais gays aos héteros. A razão é simples. A Constituição é explicita ao afirmar que a união civil se estabelece entre homem e mulher. Sem a mudança da Carta — o que só pode ser feito pelo Congresso —, o Supremo legislou e fez feitiçaria constitucional. Atrás desse precedente, podem vir outras ‘interpretações criativas’ da nossa Lei Maior”.
Explicando o motivo pelo qual se incomodou com a tentativa de censura à Malafaia, Reinaldo Azevedo classifica os ativistas gays de fascistas: “A proteção a minorias não pode ser maximizada a ponto de pôr em risco direitos fundamentais — entre eles, a liberdade de expressão. Esse caso envolvendo Malafaia me incomodou especialmente porque é preciso pôr (sic) um ponto final à ousadia dessas hordas fascitoides”.

2 comentários:

  1. Acho que você tem toda razão, é preciso dar um basta nesses grupos de LGBT, s, qualquer um que venha a formular uma critica a eles, é considerado homofobico, não aceitam critica, e quando o fazemos querem processar e tudo mais.
    Quando opinamos, ou expressamos nossas opiniões eles não suportam muitos deles muito bem orientados, ficam dias, horas na internet, radio e televisão, procurando uma brecha do que falamos, e muitas das vezes mudando o sentido ou a interpretação, como o caso do Pastor Silas Malafaia em seu programa que disse (Baixar o porrete e entrar de pau), não é preciso ser nenhum inteligente ou intelectual, para perceber que o que ele quis dizer, com essas palavras, em relação à igreja católica, é que eles deveriam agir se manifestar, que a mídia ficou calada, ou até mesmo divulgar nos canais de comunicação sobre as fotos que esse movimento mostrou naquele dia.
    Acho que estão querendo impor uma ditadura, da arte de pensar e expressar, esse promotor não me parece um promotor, e sim uma pessoa que foi movido pela pressão desse movimento.

    ResponderExcluir