O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) usou o Twitter para
criticar o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad e os cristãos
brasileiros.
Em sua publicação, o ativista gay afirmou que “fundamentalistas
cristãos brasileiros só estão protestando contra Ahmadinejad porque este
também não tolera outras religiões no Irã! Mas, aqui no Brasil, os
fundamentalistas cristãos também não toleram os adeptos do Candomblé e
da Umbanda, logo, se parecem com Ahmadinejad! Se Ahmadinejad massacrasse
apenas os homossexuais, os fundamentalistas cristãos no Brasil
certamente estariam apoiando o teocrata iraniano”.
O presidente do Irã, conhecido por suas posturas polêmicas e defesa
do islamismo, afirmou em 2011, durante discurso na ONU, que em seu país
não existiam gays. A imprensa internacional já relatou casos de
enforcamentos de pessoas acusadas da prática homossexual pelo governo do
Irã.
Segundo Paulo Teixeria, colunista do Gospel+ e do Holofote.Net, “Jean
Wyllys perdeu uma grande chance de usar a tribuna da Câmara dos
Deputados para expressar repúdio à brutal morte de homossexuais no Irã.
Além disto, o ex-BBB deveria ter conclamado seus seguidores e
admiradores, de todo o Brasil, a organizarem eventos no Rio e em outros
estados, pedindo ao governo do Irã o fim das mortes dos gays”. Teixeira
afirmou ainda que o deputado “preferiu a omissão, a covardia e o
egoísmo, típico dos movimentos gays que só pensam em suas causas”.
Teixeira critica ainda a postura de Jean Wyllys em relação aos
cristãos como um todo: “O deputado tem como prática, rotular, com viés
pejorativo, os cristãos de ‘fundamentalistas’. No entendimento dele,
qualquer cristão que se respalda na Bíblia para afirmar que a prática do
homossexualismo é pecado, é um fundamentalista, um ‘homofóbico’,
afirmou.
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