O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido nacionalmente
por suas posturas polêmicas contra os ativistas gays, possui em seu
gabinete na Câmara dos Deputados um espaço denominado por ele como
“mural da vergonha”.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, a aliança
política entre o principal líder político do Partido Progressista,
deputado federal Paulo Maluf, e o ex-presidente Lula (PT-SP) para apoiar
o candidato Fernando Haddad nas eleições municipais, teria colocado
Bolsonaro em uma situação constrangedora.
O principal personagem do “mural da vergonha”, do deputado Bolsonaro,
é Fernando Haddad, ex-ministro da educação e um dos entusiastas do
polêmico Kit Gay, que seria distribuído nas escolas públicas de todo o
Brasil.
Segundo o jornalista responsável pela coluna Radar On-Line, Bolsonaro
teria sido perguntado sobre a aliança política, e se iria tirar a foto
de Fernando Haddad do “mural da vergonha”, ou se colocaria uma imagem do
líder do PP, Paulo Maluf, ao lado da foto do ex-ministro.
A resposta, segundo Jardim, teria sido: “Colocar a foto do Maluf é
sacanagem. Vou é aumentar a foto do Haddad. O PP pode apoiá-lo, mas os
evangélicos não vão votar no pai do kit gay”, respondeu.
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