terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ex-garota de programa afirma que diversas vezes atendeu Padres e Pastores

ma ex-prostituta e agora escritora afirmou em entrevista ao site Meia Hora de Notícias que durante o tempo que foi garota de programa, atendeu diversos Padres e Pastores. Segundo Vanessa de Oliveira, que lançou ontem seu quinto livro, intitulado “Reunião de Bruxas – O livre arbítrio é sagrado” ela atendia frequentemente os líderes religiosos: “Fiz vários programas com alguns padres e pastores, nem por isso eles eram pessoas ruins. Muitos líderes religiosos não têm conduta exemplar. Eles sentem o chamado de Deus e fazem os votos. Mas não têm experiência sexual e necessitam de sexo”.
Vanessa conta ainda depois que assumem seus ministérios, esses líderes passam a enxergarem que os votos de castidade são secundários. “Lá dentro da igreja, eles veem que o celibatário é uma bobagem. O mais importante é o trabalho na igreja, não se eles fazem sexo. Muitos acabam contratando garotas de programa”, conta a escritora, que por vezes, rezou enquanto transava com seus clientes. “Não sou pecadora por isso. Tenho outros pecados. Toda mulher que gosta de sexo reza. Quantas vezes eu rezava para mim transando com os meus clientes. Eu rezava Pai-Nosso e Ave-Maria ou contava 1, 2…” relata a ex-garota de programa.
Ainda sobre os tempos em que vivia da prostituição, ela afirma que diversas vezes achou que iria para o inferno: “No primeiro ano de trabalho, eu me julgava e achava que ia para o inferno por fazer programas. Todas as vezes que procurei a igreja, a porta estava fechada, porque passava das 18h. O que me trouxe alívio foi o livro de espiritismo de Allan Kardec”, lembra ela.
Apesar do passado como prostituta, Vanessa revela que sempre foi ligada à religião. “As pessoas pensam que alguém ligado ao sexo está alienado do mundo espiritual. Garotas de programa acreditam em Deus também. Neste livro, eu faço uma reflexão sobre Deus. Todos têm uma missão, mas depende de você. Deus não julga e não determinou que eu fosse garota de programa. Foi escolha minha”, afirma a escritora, que garante que enquanto trabalhava, ficava preocupada com outros assuntos cotidianos: “eu contava quanto de dinheiro tinha conseguido naquele dia e o que eu iria comer quando eu saísse dali. Era só o meu corpo que estava ali”.

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