terça-feira, 8 de novembro de 2011

Jovem que cometeu triplo homicídio afirma que estava possuído por um demônio

O jovem Joshua Komisarjevsky foi condenado pelo assassinato de Jeniifer Hawke-Petit e suas duas filhas de 11 e 17 anos e pela tentativa de homicídio do pai das meninas. Segundo a Polícia, os corpos estavam amarrados às suas camas e tinham sinais de abuso sexual e tortura. O cúmplice de Joshua, Steven Hayes, foi condenado à morte por sua participação no crime.
O julgamento de Joshua foi iniciado recentemente, e um Pastor evangélico foi convocado pelos promotores para testemunhar no caso. O Pastor Bryce Whiting afirmou que quando o crime foi cometido, Joshua estava possuído por um demônio. Segundo informações do Gospel Prime, foram feitas diversas campanhas de oração para que o jovem fosse liberto, porém nada deu resultado. O problemático rapaz, acusado de homcídio, tem uma ficha criminal com pequenos delitos, incluindo atear fogo a um posto de gasolina e pequenos furtos.
O Pastor Bryce afirmou que Joshua teve uma visão enquanto preparava uma bomba caseira. Joshua descreveu a visão de “um ser espiritual escuro e ameaçador, com olhos brilhantes”. Os advogados de defesa alegaram que devido aos princípios religiosos de sua família, Joshua não recebeu o tratamento psicológico necessário, e que ele sofre de problemas mentais, por ter sido abusado sexualmente por várias pessoas quando era criança. A irmã de Joshua, que não teve o nome divulgado, afirmou em depoimento que foi abusada sexualmente por ele várias vezes.
Bryce relatou que na primeira vez que foi procurado por Joshua, o rapaz sentia-se oprimido por um demônio e que acreditava que esse demônio o tinha levado a cometer os delitos, porém quando questionado pelos promotores, o Pastor afirmou que não viu o demônio. “Eu via um vazio. Fiquei imaginando se ele se preocupava com as pessoas, mas só havia um vazio em seus olhos”, contou o Pastor.
Sobre os ensinamentos da Igreja em relação à psiquiatria, Bryce afirmou que a aceita, como a maioria das pessoas. “Ela tem o seu lugar”, afirmou ele, que se disse livre de responsabilidades em relação à decisão tomada pelos pais de Joshua, de não o submeterem a tratamento.
A decisão da Justiça sobre a pena a ser aplicada no caso sairá em alguns dias. Joshua poderá ser condenado à pena de morte ou à prisão perpétua, porém, os promotores afirma que os relatos de abusos sexuais e possessão demoníaca não poderão interferir na decisão.

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