Com a divulgação de notícias de que o governo está preparando um
decreto para proibir que emissoras de televisão aluguem espaços em sua
grade de programação para igrejas evangélicas, o senador Magno Malta se
manifestou na tribuna o plenário afirmando que tal medida é absurda e
vai contra a liberdade.
Entre discursos sobre aborto, homofobia e sobre a PL 122, o senador
citou um pacote que está sendo preparado pela presidente Dilma Rousseff
que, segundo Malta, servirá para cercear a liberdade na mídia. O senador
cita que algumas medidas desse pacote vão proibir redes de televisão e
canais que têm concessão pública de vender espaços em sua programação.
Malta afirma que essa medida foi criada porque tem muitos pastores
evangélicos e padres que estão pregando através de espaços de televisão
comprados dessas emissoras. Malta relacionou essa media a uma afirmação
feita por Gilberto Carvalho de que a próxima medida do governo seria a
de enfrentar os evangélicos.
O senador ressaltou a importância do trabalho feito pelos pastores
através de seus programas de Tv, afirmando que o a obra de pregação do
evangelho é muito maior que apenas um trabalho social. “Não é obra
social, é um resgate que é feito por dentro, a partir do coração e não
do exterior”.
Mencionando a política de redução de danos para a realização de
aborto ilegal, Malta afirmou que tal resgate não pode ser feito através
de redução de danos, e que tal medida é a maior piada que ele já viu em
sua vida. O senador falou também sobre a redução de danos em uso de
drogas e que isso é na verdade um aumento de danos.
O senador falou durante essa semana também sobre a censura que sofreu
em seu site, por publicar notícias com informações do inquérito
policial e denúncias do Ministério Público contra o médico bariátrico,
Marcio Café Cardoso Pinto, que em um vídeo é apontado com responsável
pelo estupro do filho. “Estou estupefato por uma decisão que considero
agressiva e incauta, pois não denunciei nenhuma pessoa, apenas estou
reproduzindo provas levantadas pela polícia e pelo Ministério Público”,
se defendeu o senador, que na próxima semana assume a presidência da
subcomissão de combate a Pedofilia na Comissão de Direitos Humanos do
Senado
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