Na semana passada foi condenado na Indonésia um homem acusado de
coordenar diversos ataques a igrejas, em Jacarta, na véspera de Natal do
ano 2000, como parte de um grande ataque a 25 igrejas de onze cidades,
por militantes do grupo islâmico, Jemaah Islamiyah.
Umar Patek foi considerado culpado de seis acusações, incluindo
assassinato, fabricação de bombas e terrorismo. Ele foi condenado também
por fabricar explosivos que foram usados nos atentados de Bali, em
2002, nos quais 202 pessoas morreram, a maioria estrangeiros.
De acordo com o The Christian Post, Patek era um dos terrorista mais
procurados do país e havia passado cerca de dez anos escondido, até ser
descoberto na cidade paquistanesa de Abbottabad, vários meses antes de
Osama Bin Laden ser morto na mesma cidade.
Apesar de a promotoria pedir a pena de morte para o terrorista, ele
recebeu uma sentença mais branda, por ter cooperado com a polícia, e por
ter feito um pedido público de desculpas às famílias das vítimas, aos
cristãos e ao governo. Umar Patek foi condenado a 20 anos de prisão.
Patek era o último acusado dos atentados de Bali, que esperava
julgamento. Entre os outros terroristas, alguns foram executados, outros
mortos em batidas policiais, e os demais estão cumprindo prisão
perpétua.
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