O dia 13/07 é considerado o Dia Internacional do Rock, e as
sextas-feiras que caem no dia 13 no calendário, são tidas por muitos
como dias de azar.
Segundo o apologista Johnny Bernardo, do Instituto de Pesquisas
Religiosas (INPR), o povo brasileiro é supersticioso, e os evangélicos
não estão de fora desses costumes e crenças.
Bernardo cita práticas de evangélicos pentecostais que podem ser
entendidas como superstições, como manter uma Bíblia aberta em
determinada passagem bíblica. Ou ainda, usar expressões como “o sangue
de Jesus tem poder” e “tá amarrado”, para espantar situações ruins.
Há ainda práticas mencionadas pelo apologista, segundo informações do
The Christian Post, que são específicas de nichos neopentecostais, como
o uso de sal grosso, rosa ungida, entre outros. Esses exemplos são
citados em um documento da Comissão Permanente de Doutrina da Igreja
Presbiteriana do Brasil.
O apologista cita ainda outras práticas supersticiosas religiosas que
também são mencionadas no mesmo documento, e afirma que seu uso é feito
sob argumentos de eficiência espiritual, como por exemplo, a água
fluidificada, fitas, pulseiras, ramo de arruda, entre outros. Johnny
Bernardo diz que sob o pretexto da “batalha espiritual”, as igrejas
estão agregado essas práticas às suas liturgias, tornando o culto uma
reunião supersticiosa.
Os argumentos usados por essas igrejas, de acordo com o apologista,
são baseados na crença de que esses apetrechos são “pontos de contato”
que serviriam para “despertar a fé” dos fiéis, porém a realidade é
diferente, segundo Johnny Bernardo, que exemplifica: “Muitas pessoas
dizem que a angústia e brigas em casa são coisas da época que vivemos.
Isso é falso. São coisas resultantes da presença dos demônios. Às vezes
querem ir à Igreja. Mas na hora de ir perdem a coragem ou acontece
alguma coisa. Tudo o que impede as pessoas de ir à igreja é demônio.
Venha, vamos ungir o seu pé direito e desamarrar a sua vida”.
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