segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Site da Associação Billy Graham retira menção ao mormonismo como seita; Evangelista nega ter declarado voto em Mitt Romney

Após o anúncio do encontro entre o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney e o evangelista Billy Graham, o site da Associação Evangelística que leva seu nome retirou um artigo em que o mormonismo era citado como seita, segundo informações do The Wall Street Journal.
A menção à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, da qual Romney é membro, estava numa sessão de perguntas e respostas do site da Associação Evangelística Billy Graham. Na página, havia a pergunta “O que é uma seita”, que tinha como resposta um texto que dizia que “seita é qualquer grupo que ensina doutrinas ou crenças que se desviam da mensagem bíblica da fé cristã [...] Alguns desses grupos são os Testemunhas de Jeová, os Mórmons, a Igreja da Unificação, Os unitaristas, Espiritualistas, Cientologistas, e outros”.
O porta-voz da  Associação, Ken Barun, confirmou em entrevista à CNN que o texto que definia o movimento mórmon como seita foi retirado: “osso foco principal na Associação Evangelística Billy Graham sempre foi promover o Evangelho de Jesus Cristo [...] Nós removemos as informações do site, porque não queremos participar de um debate teológico sobre algo que se tornou politizado durante esta campanha”.
Embora o encontro entre Graham e Romney tenha sido repercutido pela mídia como manifestação de apoio ao candidato republicano, o porta-voz pessoal do evangelista de 93 anos, Larry Ross, negou que Billy Graham tenha declarado voto em Romney: “Esse anúncio é consistente com a missão da [Associação Evangelística Billy Graham] e da metodologia de Billy Graham de permanecer politicamente neutro e não-partidário em todo o seu ministério público [...] Contra o pano de fundo de declínio moral e mudança cultural em nosso país que reflete questões temporais, a citação do Sr. Graham no anúncio é uma extensão de sua pregação fiel de uma mensagem atemporal e defesa forte dos valores bíblicos por mais de seis décadas”, pontuou, de acordo com informações do Hunffington Post.

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