terça-feira, 13 de novembro de 2012

Pai de menina que faleceu após ficar trancada em carro afirma ter pedido a Deus que o levasse no lugar da filha

O pai da menina Manuella, que faleceu após ser deixada por quatro horas trancada num carro, escreveu uma carta de despedida da filha e publicou em seu perfil no Facebook.
Clovis Perrut Mantilla, 29 anos, comerciante, afirmou ter pedido a Deus que o levasse no lugar de sua filha, e demonstrou tristeza por ter esquecido a filha no banco de trás de seu carro, enquanto almoçava.
O incidente ocorreu enquanto Clovis levava a menina para creche. O comerciante encontrou amigos, parou para almoçar e esqueceu a filha no banco de trás de seu carro. Por ter saído da rotina – ele revelou que não tinha o hábito de levar a filha para a creche – acabou esquecendo a bebê trancada no carro. Manuella morreu de asfixia.
De acordo com informações do G1, em sua carta de despedida, Clovis afirmou ainda que o tempo com sua filha em vida foi a melhor fase de sua vida.
Senhor se possível me leva junto de Ti e devolve a minha anjinha de volta para essas terra. Meu anjinho, minha Manuzinha, você é o meu coração, e ele morreu por minha culpa. Mas eu nunca quis te causar nenhum mal. Enquanto eu levava seu corpinho ao hospital eu pedi pra Papai do Céu me levar no seu lugar. Mas Ele escolheu você, porque você será um anjo mais belo e puro, e esse mundo terrível não é digno de você, espere o papai aí. Em muito breve estaremos juntos, só não sei o dia, mas eu, a mamãe e o Juan iremos nos reencontrar com você no céu. Os dez meses e dez dias em que você esteve conosco foram os mais belos, felizes e maravilhosos de nossas vidas. Sempre vou te amar meu anjinho, até daqui a pouco. Papai.
Clovis Perrut Mantilla foi preso e indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Após pagamento de fiança no valor de R$ 12.440,00, ele foi liberado e responderá em liberdade. O advogado da família afirmou que pedirá o perdão judicial para Clovis, pois em outros casos parecidos, a Justiça entendeu que não havia tido a intenção de matar.

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