quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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CAPÍTULO 1
ATITUDE COM SABEDORIA
Na época do Antigo Testamento, a sabedo¬ria era muito valorizada pelos governantes do Oriente. Eles possuíam "sábios" conselheiros, aos quais costumavam consultar antes de tomar decisões importantes. Se folhearmos as Sagradas Escrituras, encontraremos personagens bem co¬nhecidos, como José, considerado sábio no Egito, e Daniel e seus amigos, respeitados por sua sabe¬doria na Babilônia.
Nos dias de hoje, a sabedoria também é uma das principais ferramentas para lidar com as decisões críticas do cotidiano, de forma a obter sucesso. No entanto, não basta ter estudo e um grande nível intelectual. Não é nisto que consiste a sabedoria, mas sim, na habilidade de saber usar seu conhecimento para enfrentar as adversidades com honestidade e coragem, de modo que os propósitos de Deus se cumpram em sua vida.
As pessoas sábias têm capacidade de com¬preender uma situação e sabem como reagir da maneira certa e no momento apropriado. Por isso, o Senhor orienta seus filhos, em Efésios 5.15: vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios. E é esta sabedoria tão bem recomendada e supracitada na Bíblia que nos mantém em harmonia com os princípios e os propósitos do Senhor.
Quem é sábio tem convicção da existência de qm Deus criador e redentor que nos ama. Quem tem sabedoria busca um relacionamento correto com Ele, pois sabe que a obediência faz com que tudo trabalhe a seu favor. Isto não significa que estará imune a tribulações, porque estas intem-péries fazem parte da vida. Mas garante-lhe paz, ânimo, força, esperança e entendimento para lidar adequadamente com os problemas cotidianos.

O conselho mais importante
Destacarei o conselho mais importante do homem mais sábio da Bíblia: Salomão, cujo nome deriva da raiz Shalom, que significa paz. Filho de Davi e Bate-Seba, Salomão tornou-se o terceiro rei de Israel. Seu reinado de 40 anos foi conside-rado uma época áurea, sem guerras, devido à sua grande sabedoria, prosperidade e às suas riquezas abundantes.
Sempre que mencionamos o nome deste rei, lembramo-nos da famosa história das duas mulhe¬res que foram ao palácio pedir-lhe uma solução para o problema delas. Elas tiveram filhos no mes¬mo período, sendo que um deles morreu. Então, a mãe que perdeu o bebê roubou a criança da outra. Ao contarem o ocorrido a Salomão, ele disse:

Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei. [...] Dividi em duas partes o menino vivo: e dai metade a uma e metade a outra. Mas a mulher cujo filho era o vivo falou ao rei (porque o seu coração se lhe enterneceu por seu filho) e disse: Ah! Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis. Porém a outra dizia: Nem teu nem meu seja; dividi-o antes. Então, respondeu o rei e disse: Dai a esta o menino vivo e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe.
1 Reis 3.24-27

A tão extraordinária sabedoria que Deus concedeu a Salomão vai além da história de seu reinado; envolvia um vasto entendimento e discernimento a respeito da vida e das suas res¬ponsabilidades. Tanto que pessoas dos confins da terra iam a Israel para ouvi-lo, e voltavam para casa maravilhadas (1 Reis 4.29-34), incluindo a rainha de Sabá (1 Reis 10.1-7).
Salomão chegou a proferir mais de três mil provérbios, sendo que o mais importante de todos os que estão registrados nas Sagradas Escrituras diz: Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida (Provérbios 4.23). Trata-se de um conselho que nos adverte a manter um coração puro, reto, cheio do Espírito Santo, não contaminado pelos sentimentos perversos, pensamentos maus nem pelos desejos ilícitos.
Quando o cristão emprega este sábio conselho no seu dia-a-dia, entende que a sabedoria não é uma idéia abstrata nem teórica, mas totalmente prática. Pois um coração repleto de elementos de¬sordenados conduz a vida por um caminho errado, contrário a tudo de bom que o Senhor almeja para seus filhos.
Por isso, antes de prosseguirmos neste assunto que abordará alguns preceitos importantes para administrar a vida com sabedoria, precisamos entender qual o significado do coração no con¬texto bíblico. Só assim estaremos prontos para compreender como seguir um caminho próspero e produtivo sob a direção do Pai, superando as adversidades que se interpõem no caminho com as atitudes certas.

O coração no contexto bíblico
Do ponto de vista científico, entendemos que o coração é um órgão muscular que tem o tamanho aproximado de um punho fechado, em uma pessoa adulta. Localizado na caixa torácica entre os pulmões, ele bombeia o sangue para todo o corpo, transpor¬tando, assim, oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas.
O cérebro, por sua vez, é considerado o centro diretor da atividade humana. É ele quem controla os movimentos, o sono, a fome, a sede e quase todas as funções vitais necessárias à sobrevivência, além de administrar todas as nossas emoções, como o amor, o ódio, o medo, a alegria e a tristeza.
No entanto, apesar de a ciência apontar o cérebro como o centro diretor do corpo humano, a Bíblia se refere ao coração como o centro da vida. Os pensamentos, a vontade e os sentimentos são atribuídos ao coração literal, sobre o qual existem mais de 80 referências só no livro de Provérbios. Se pararmos para analisar, este vocábulo é utilizado na Palavra de Deus com o mesmo sentido que o usamos no nosso cotidiano, ou seja, aponta para o homem interior.
Neste contexto, da mesma forma que as arté¬rias saem do coração levando nutrição a todas as partes do corpo humano para que funcione corre¬tamente, assim acontece com nossos pensamentos e nossas atitudes. Caso contrário, se uma pessoa possuir um coração impuro e cheio de mazelas, todas as suas ações e vontades serão contaminadas e influenciarão suas atitudes negativamente.
Logo, dizer que precisa guardar o coração significa não se deixar contaminar pelas mazelas do mundo, além de manter a comunhão com o Altíssimo e uma espiritualidade genuína, longe da superficial idade e da hipocrisia. Tudo que faz a vida tornar-se digna de ser vivida origina-se no interior do homem e manifesta-se em suas atitudes de múltiplas maneiras. Isto engloba todos os valores espirituais de uma pessoa, bem como os atos daí resultantes.
Como diz Mateus 15.19,20: do coração pro¬cedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São essas coisas que contaminam o homem. Então, aquele que não atenta para aquilo que vê e ouve é um sério candidato a tornar-se uma pessoa infeliz, incapaz de superar as adversidades e de tomar as decisões certas.


Questões para reflexão

Como aprendemos no capítulo anterior, o coração não é um órgão, mas o centro do pensamento, da vontade e dos sentimentos. Então, farei três perguntas básicas para que possamos refletir no decorrer deste livro:
Que pensamentos você tem alimentado?
Quais os desejos do seu coração?
Que sentimentos dominam você?
Nas páginas a seguir, abordaremos cada uma dessas questões assim como suas implicações na nossa vida.

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