terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Parlamentares evangélicos querem que Igrejas opinem nos debates do Supremo: “é necessário reconhecer o mérito dos evangélicos brasileiros”

Preocupados com assuntos que interferem diretamente no modo de vida dos cristãos brasileiros, os parlamentares evangélicos apresentaram uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para que instituições cristãs de grande representatividade sejam convidadas a participar dos debates que precedem as decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal.
Até o início do mês de Dezembro, os parlamentares haviam conseguido 190 assinaturas no Congresso para levar o projeto à votação. Segundo a CPAD News, o argumento usado pelos parlamentares é de que a representatividade dos cristãos é cada vez maior com o crescimento dos evangélicos, que caracteristicamente são mais ativos e participativos.
-“O movimento evangélico cresce no país. O sentimento de liberdade cívica gerado com o advento da República, quando a Constituição, como norma fundamental, assume grande significado político, tornando-se, sobretudo, instrumento de garantia individual e de limitação do poder do Estado, passou a iluminar o sistema jurídico nacional. Neste contexto, é necessário reconhecer o mérito dos evangélicos brasileiros em auxiliar na consolidação de princípios no âmago da Constituição, e na contribuição com a liberdade de culto e religião”, afirma o deputado federal João Campos, presidente da Frente Parlamentar Evangélica.
Para que isso se torne realidade, será necessário uma alteração no artigo 103 da Constituição Federal, com a inclusão de um inciso que legitime as instituições religiosas de âmbito nacional, como por exemplo, a Convenção Batista, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, Convenção Geral das Assembleias de Deus, Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, Colégio Episcopal da Igreja Metodista, entre outros.
Com essa alteração na Constituição, os religiosos poderiam opinar nos debates que envolvem a sociedade, tais como, união estável e casamento civil para homossexuais, leis de combate e repressão à homofobia, direito ao culto, e demais assuntos que possam surgir.

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