Após ter contado, inicialmente, com o apoio da maioria de seus
membros, o Comitê Ministerial de Legislação de Israel rejeitou um
projeto de lei que visava estender a abrangência da lei israelense para
os assentamentos da Cisjordânia (região bíblica denominada Judeia e
Samaria), pois se trata de um território em disputa. A reprovação da
proposta constitucional ocorreu depois da forte oposição do
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O projeto de lei significava, na prática, que o governo militar não
se aplicaria mais aos assentamentos, já que a Cisjordânia passaria a ser
anexada em grande parte ao território de Israel.
A proposta contava com a simpatia de cinco votos favoráveis. Com a
negação do primeiro-ministro de Israel, nove dos ministros rejeitaram o
projeto, cinco se abstiveram e um votou a favor.
Os ministros que se opuseram à iniciativa declararam que, dentre
outros fatores, “não se pode decidir esse assunto sem um debate sério”,
como declarou o ministro Dan Meridor.
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