Nos Estados Unidos, um pastor está sendo processado por pregar contra
a homossexualidade em Uganda. A ação foi movida pelo escritório de
advocacia Centro de Direitos Constitucionais (CDC), que afirma que Scott
Lively, que é pastor e também advogado, cometeu “perseguição”, o que
caracterizaria “Crime contra a humanidade” de acordo com o Estatuto de
Roma do Tribunal Criminal Internacional.
O ação foi movida em um Tribunal Federal Americano, em favor do SMUG
– Minorias Sexuais de Uganda, um grupo homossexualista de ugandense. O
grupo homossexual acusa o pastor, dizendo que ele “trabalhou amplamente
com importantes líderes políticos e religiosos anti-homossexuais em
Uganda com total propósito e objetivo de privar indivíduos LGBTI de seus
direitos fundamentais”.
Em entrevista ao New York Times, Pamela Spees, representando o Centro
de Direitos Constitucionais disse: “Isso não é só baseado no discurso
dele [do pastor]. É baseado na conduta dele”. O texto do processo
especifica tais condutas citando que Lively “viajou para Uganda duas
vezes”, “Falou num seminário sobre o tema ‘Desmascarar a Agenda
Homossexual’’, “Palestrou para estudantes na Universidade de Nkumble
sobre os ‘Perigos da Cultura Pornográfica’”, “Dirigiu culto na
Universidade Cristã de Uganda”, dentre outras ações consideradas
condenáveis pelos homossexuais.
Tais incursões do pastor estariam influenciando politicamente o país
além de questões jurídicas que estariam privando os homossexuais de sua
“liberdade de expressão, associação, reunião de imprensa… de serem
livres de ataques à sua honra e reputação.”. Essa influência teria
motivado o assassinato de David Kato, membro da instituição homossexual.
Mas o assassino o teria matado porque Kato estaria fazendo exigências
sexuais indesejadas, fato que não fora relatado no processo.
O pastor se defende das acusações, chamando-as de “absurdas”. Deduzir
que meu discurso e artigos e livros sobre a homossexualidade subjugaram
a inteligência e independência do governo e população de Uganda,
dobrando-os diante da minha vontade supostamente nefasta é uma premissa
impressionantemente ofensiva e racista”, citou Lively.
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