Um estudo feito pelo U.S. National Institutes of Health (em tradução
livre, Instituto Nacional Americano de Saúde) em uma parceria com
cientistas israelenses chegou à conclusão que a prática diária da oração
pode prevenir o mal de Alzheimer.
A pesquisa, segundo informações do Ha’aretz, tinha como objetivo
identificar fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença, e de
acordo com o blog brasileiro “O Contorno da Sombra”, na metodologia da
pesquisa os cientistas avaliaram diversos aspectos da vida dos
voluntários.
Um dos itens avaliados com mais atenção era como os voluntários
aproveitavam o tempo livre entre os 20 e 30 anos de idade. A partir do
cruzamento de dados, chegou-se à conclusão de que mulheres que oravam
regularmente apresentavam fatores que as colocavam com 50% menos chance
de desenvolver a doença.
Porém, a ligação entre a prática diária da oração e o menor risco de
desenvolvimento do mal de Alzheimer ainda não pode ser estabelecida de
forma exata em relação aos homens, pois 90% dos homens analisados oravam
diariamente. No caso das mulheres, a porcentagem entre as que oravam,
60%, e as que não praticavam a oração, 40%, era mais equilibrada, o que
permitiu uma comparação.
Uma das envolvidas com a pesquisa, professora Inzelberg, declarou que
o exercício feito pelo cérebro durante a oração, que envolve a memória,
ajuda na prevenção: “A oração é uma prática na qual se investe o
pensamento, e a atividade intelectual envolvida na oração, além do seu
próprio conteúdo, pode constituir um fator preventivo contra o
Alzheimer”, observou
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