quarta-feira, 11 de julho de 2012

Pastor Augustus Nicodemus explica se evangélicos podem ou não participar de festas juninas

O pastor presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes publicou em seu blog, O Tempora! O Mores!, um artigo no qual fala sobre a participação de evangélicos em festas juninas. Este é um questionamento que é sempre levantado nas igrejas evangélicas nesse período do ano.
O pastor explica que tal festa celebra o nascimento de João Batista, que virou um dos santos católicos, e que os costumes da festa misturam elementos herdados de culturas pagãs e outros criados pela Igreja Católica.
Respondendo à constante pergunta sobre evangélicos poderem ou não participar dessas festividades, o pastor afirma que a festa junina já não tem mais caráter religioso, e que já fazem parte da cultura popular do país.
- Acontece que as festas juninas foram absorvidas em grande parte pela cultura brasileira de maneira que em muitos lugares já perdeu o caráter de festa religiosa. Para muitos, é apenas uma festa onde se acendem fogueiras, come-se milho preparado de diferentes maneiras e soltam-se fogos de artifício, sem menção do santo, e sem orações ou rezas feitas a ele – afirmou.
Em seu texto, Nicodemus compara a situação dos evangélicos de hoje à da igreja de Corinto em relação aos festivais pagãos que aconteciam em sua cidade. Tendo como exemplo o conselho de Paulo àquele povo, o pastor afirma que o cristão pode sim participar desse tipo de festividades, desde que não se coloquem em culto idólatra e nem cause escândalo.
- O crente não deveria ir ao templo pagão para estas festas e ali comer carne, pois isto configuraria culto e portanto, idolatria (1Cor 10:19-23). Na mesma linha, eu creio que os crentes não devem ir às igrejas católicas ou a qualquer outro lugar onde haverá oração, rezas, missas e invocação do São João, pois isto implicaria em culto idólatra e falso – ensina.
- Fazendo uma aplicação para nosso caso, se convidado para ir à casa de um amigo católico neste dia para comer milho, etc., ele poderia ir, desde que não houvesse atos religiosos e desde que ninguém ali ficasse escandalizado – explica Nicodemus.

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