A passagem bíblica de João 14:12, em que Jesus fala sobre a
realização de obras maiores que a dele, foi tema de um artigo do teólogo
e colunista do Gospel+, Ruy Marinho.
Ruy afirma que quando Jesus disse “aquele que crê em mim fará também
as obras que eu faço e outras maiores fará”, referia-se a “trabalhos
maiores e não milagres maiores”.
O teólogo explica que “Cristo não está afirmando que faríamos
milagres extraordinários maiores do que Ele fez, mas sim que a obra da
Igreja, no poder do Espírito Santo, será “maior” do que a obra de Jesus,
em sentido numérico e territorial”.
Para justificar sua interpretação, Ruy Marinho usa a origem das
palavras usadas no texto original e também afirma que “até hoje não vi
ninguém operar milagres e sinais extraordinários como: andar sobre as
águas, curar cegos e paraplégicos, reconstituir mutilados, ressuscitar
mortos, transformar água em vinho, ler pensamentos, multiplicar pães e
peixes etc.”.
Em uma crítica à abordagem feita por igrejas neopentecostais dessa
passagem, o teólogo afirma que “o grande problema é que muitos
pregadores ‘milagreiros’ utilizam Jo 14:12 de forma isolada e fora de
contexto, interpretando o texto de maneira literal, para tentar
justificar seus truques de ilusionismo e de misticismos exóticos”.
Ruy Marinho aponta o ministério de Jesus como referência de conduta e
abordagem dos milagres: “O Evangelho em si tem como objetivo de salvar
vidas e não de operar milagres físicos, pois estes são meros
coadjuvantes da mensagem evangelística (1Co 15:1-4, 1Tm 1:15). Em seus
sermões, Jesus nunca priorizou curas, milagres e sinais. Os mesmos eram
acompanhantes de suas pregações, nos quais testificavam que Ele era o
Messias Ungido de Deus”.
Leia a íntegra do artigo “Porque não operamos milagres maiores que os operados por Jesus” de Ruy Marinho, neste link.
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